A comitiva formada por técnicos e pelo ministro da Agricultura do Zimbáube,que esteve visitando o sertão pernambucano na última quinta-feira (28), ficou impressionada com a produção vitivinícola de Lagoa Grande (PE), município a cerca de 70 quilômetros de Petrolina.
Os visitantes foram recepcionados pelo secretário de Agricultura e Desenvolvimento do Interior, Reginaldo Alencar e pela secretária de Assistência Social, Mônica Pereira. Os secretários representaram a prefeita Rose Garziera, que está com uma comitiva do município e do Governo do Estado no Rio Grande do Sul participando da Feira Nacional da Uva e do Vinho (Fenavinho), a principal do segmento vitivinicultor do país.
Segundo Reginaldo, os africanos gostaram muito do que viram. No assentamento Ouro Verde, eles conheceram como a produção formada por agricultores familiares permite uma produção de 15 a 20 hectares com duas safras e meia por ano. Cada família tem direito a aproximadamente 8 parreirais de uvas que é mais ou menos 0,7 hectares. “O trabalho na Ouro Verde é em regime de agricultura familiar, mas o lucro é individual. Isso permite o sucesso do projeto”, diz o secretário. O Ouro Verde possui também uma cooperativa que administra a comercialização da produção local.
Depois de visitarem o assentamento Ouro Verde, a comitiva encabeçada pelo embaixador do Zimbábue, Thomas Dyurra e pelo senador e ministro da Agricultura do país, Herbert Mureray, conheceu a história da produção de vinhos finos de Lagoa Grande, que é a segunda maior do país com 8 milhões de litros/ano. A apresentação foi na Vitivinícola Garziera.
Os sul africanos finalizaram a visita à Lagoa Grande num almoço com cardápio típico regional. No menu, baião de dois, carne de bode assada e guisada e leguminosas do sertão, tudo regado a vinho e espumante produzidos no município. Para descontrair e apresentar uma mostra da cultura regional aos visitantes africanos, o grupo de dança Estilizart mostrou o legitimo xaxado nordestino. (com informações/ foto daAscom PMLG)
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